“Mamã, diz o garoto despertando,
Eu tive agora um sonho tão bonito!
E nos maternos braços se atirando:
Era um gato… um chachorro… um cabrito.
Esse então!… Oh, se o visses!… Que beleza!
E fazendo com as mãos: era assimzinho!
Mas é tudo mentira, com certeza
Se eu não tenho seque um chinelinho
Mas tu choras, mamâ! Oh, que tolice
Entriisteceu-te então o que te disse?!
O teu rosto a sorrir é tão bonito!
Ao tal Papá Noel direi, querida,
que a troco de te ver entristecida,
Eu não desejo ter o cavalito!”
Oséas Florêncio de Moura